7 de dezembro de 2011

prisão vs banco de rua

"É um caso muito raro, se não mesmo inédito, aliás como confirma fonte da Direção Geral dos Serviços PrisionaisAugusto Alfredo, detido no Estabelecimento Prisional de Coimbra, recusa regressar à liberdade depois de ter cumprido 2/3 da pena, alegando que não tem garantias de arranjaremprego de forma a ser financeiramente autónomo no exterior. Condenado a 10 anos e meio por tráfico internacional de droga (já tinha cumprido pena anteriormente pelo mesmo crime), foi detido em 2004 no Aeroporto de Lisboa. Versão completa na edição impressa de 6 de Dezembro do DIÁRIO AS BEIRAS"
Ora pois bem. Não é de se ficar surpreendido. Vejamos, no caso deste senhor (li na versão papel), por bom comportamento já efectuava trabalhos na Mata do Bussaco, entre outros. Agora, face à conjuntura que se aproxima de crise (quiçá fome, quiçá desespero), não será normal que o senhor "não queira sair?" Tem cama, comida, televisão, banho quente, biblioteca e até estudos integrados na prisão. 
Não deve faltar muito a que, quem bata lá no fundo do desemprego, não faça propositadamente qualquer coisa para não ficar a dormir num banco de rua ou num jardim ao frio. Não me admira nada que este senhor, que declarou não mais querer voltar ao mundo da droga, o faça "de propósito" para ser apanhado. Já estou mesmo a topar a notícia para breve. Ex-recluso apanhado com droga em pleno Fórum Coimbra.

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