4 de fevereiro de 2013

o caso da Impotência

Citado parcialmente do Sol.

"A mulher de um homem que ficou impotente, na sequência de um acidente de viação, vai receber uma indemnização de 25 mil euros, por ter ficado "total e permanentemente privada" da sua vida sexual, decidiu o tribunal.


Um acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, a que a Lusa hoje teve acesso, sublinha que a mulher se "encontra vinculada, por virtude do casamento, entre outros, ao dever de coabitação e de fidelidade, assistindo-lhe o direito ao trato sexual com o seu cônjuge, que, por força do acidente de que foi vítima, está definitivamente incapacitado de cumprir".


"O débito conjugal tem tanta força que a sua recusa pode ser motivo de divórcio. Ao débito corresponde um direito do cônjuge a ter com o outro um relacionamento sexual normal. Logo, a sexualidade, pelo menos dentro do casamento, pode ser encarada como um direito de personalidade", acrescenta a decisão da Relação.

Sublinha que o direito de coabitação, onde se inclui o débito conjugal, ficou "seriamente comprometido", como também ficou "profundamente abalada" a qualidade de vida da mulher e afectado o seu casamento."

O tribunal deu como provado que a vítima não teve culpa do acidente, tendo este sido provocado pelo condutor de outra viatura, que não tinha seguro."

Medo.
Não me venham cá com coisas que o "amor" é suficiente, que a "conchinha" é suficiente. Não é. Este homem tinha, na altura do acidente, 59 anos. Podem até dizer que se calhar já não picava o ponto, mas não o sabem certamente. 
Mas e com vocês? Já imaginaram uma situação deste calibre? ... Eu acho que o amor e o sexo andam de mãos dadas (felizmente), e que este último é algo de importante para a cumplicidade do casal.
Se se podia viver sem ele? Se calhar sim. Mas não seria a mesma coisa.
Opiniões?


3 comentários:

  1. Uma vida sexual saudável é essencial à felicidade de um casal. Acho muito bem.

    ResponderEliminar
  2. Acho muito bem esta decisão do tribunal.

    ResponderEliminar
  3. Eu sinceramente nem sei que diga... não acho bem nem acho mal.

    ResponderEliminar

Diga, diga, sou toda "ouvidos" !

quem cá para...