26 de outubro de 2012

descrição

Existem pessoas que por falarem demais e espavonearem demais, caem um pouco no ridículo.
Tenho uma colega de curso que fala de uma forma tão teatral que conjugado com o seu "estar" a tornam um misto de irritante e ao mesmo tempo... regas. 
Ser "regas" é ser fala barato. É inventar um ponto ali, outro acolá. É exagerar em demasia nas coisas. É dar um ênfase para lá de xuxu. E no seu limite extremo é mesmo mentir.

Por vezes, em grupo, ela fala, fala, fala, fala, e eu já nem participo. Sinto que estou a alimentar o bicho. Não sei se os outros se apercebem, acredito que sim que apercebem mas "gostam dela". Eu não desgosto da rapariga, apenas não tenho paciência nem forro para isso.
E as pessoas parecem que já nem a levam a sério.
Não sei se é falta de auto-estima, não sei se é a forma que arranja para sobressair no grupo, não sei se é falta de carinho. 
Ás vezes sinto um pouco de receio deste meu scanner de emoções e características. Consigo-as ler muito facilmente nos outros. Tão facilmente que muitas vezes arranjo com o que me entreter para não ter que "saber tanto".
E assim limito-me a degustar melhor o café e a meditar no tema:

A descrição é uma coisa fantástica. E é tantas vezes tão desvalorizada...
A descrição pessoal. Pois umas boas gargalhadas e o estar à vontade é apenas estar-se bem e de consciência tranquila. 

1 comentário:

  1. Eu acho que as pessoas percebem que não estão a ser ouvidas... mas não se importam. :P

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Diga, diga, sou toda "ouvidos" !

quem cá para...