14 de maio de 2012

vida

imagem daqui
Por norma, não escuto música triste, deprimente, mórbida. Exceptuando a soul e pop mais comercial.
Por norma não tenho comportamentos de amargura, de mal-amada, de "life sucks".
Por norma sou uma pessoa aparentemente bastante forte e que suporta alguma dor sem verter uma lágrima durante semanas. Não que isso seja saudável.
Mas sim, evito tudo o que possa ser triste.

Mas, duas ou três vezes na vida, acontece alguma coisa que me põe a pensar no "se vale a pena cá andar assim", ou "se alguma vez na vida conseguiria viver assim", e em qual a solução mais fácil.

A resposta é: A solução mais fácil é mesmo a mais fácil. 
Para a pessoa. Só. 
Mas a melhor é, sem dúvida, viver, aqui ou na China, ou na Tailândia, ou numa barraca, ou numa cabana, ou em dias de sol e de chuva. Há sempre alguém que o merece. Há sempre alguém que tem amor para dar e que oferece o melhor abraço do mundo, o melhor porto do mundo, a melhor segurança que vai estar lá sempre. 
Somos muito formatados a este mundo de acessórios. De gadgets. De ter que ser melhor em tudo. Essa não é necessariamente a porta para a felicidade. 
Às vezes sinto que me bastaria um jardim, uma cozinha, o sol, um livro, o campo e o meu homem para partilhar parvoíces, para dar a mão e fazer amor.
A minha definição de felicidade é bastante simples.

*post não sujeito a comentários.

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