O senhor meu namorado arranjou o filme da BBC "Charles Darwin and the tree of life", que podem verificar aqui e eventualmente verem. Tem a duração de uma hora.
É incrivelmente apaixonante.
E apaixonante é a forma de como os cientistas há 200 anos atrás estudavam, investigavam, sofriam pressões e humilhações (já pelos jornais e pelas correntes religiosas), e como depois as coisas acabam por se verificar. O próprio Darwin tinha alguma relutância em como explicar à esposa as coisas, pois ela, Emma, era bastante religiosa.
Aconselho mesmo a verem.
Sei que actualmente a própria religião católica já assume (maioritariamente) a ciência como parte integrante da criação do mundo/seres/universo, mas não sei como é que ultrapassaram a verdade assumida que deita por terra logo, em ponto assente, toda a teoria do Paraíso e nascimento de Adão e Eva. Não sei isto no sentido de: quais foram as respostas, quais foram as explicações aos crentes.
Contudo, tanto em muitas religiões como em "muitas" ciências, existem os ferrenhos dos dois lados, os que acreditam mesmo a 100% no que está literalmente escrito na Bíblia e os que são mal-educados apenas por as pessoas terem fé. Quando tudo se trata de interpretações. De capítulos escritos por diversos homens e, como homens, exageram, mentem, puxam a brasa à sardinha. Sejamos sinceros que tudo peca por falta de informação e sim, existe quem pensa que a Biblía foi escrita por Deus e até pelo próprio Jesus Cristo. Às vezes bastava-me que as próprias pessoas tivessem lido a Bíblia com olhos de ler sem ser em cânticos e missas, pois sim veriam ensinamentos bons, bons para qualquer mortal, mas também veriam escritas bastantes racistas e machistas. Como antes diria, bastava ler e ter um marcador amarelo fluorescente e um rosa para ir riscando e para separar águas.
Se outrora eu era católica, isso esvaneceu-se quando comecei a estudar e a profundar os temas e a achar tudo muito ritualizado, muito coberto de ouro e muito violado pelos homens, homens de sexo masculino que dominavam o mundo com os colarinhos pretos, com as túnicas vermelhas e com o chapéu branco e dourado.
Se outrora eu era uma adepta fervorosa de que a verdade deveria ser espalhada, hoje já não. Apesar de não acreditar em Santos, milagres, Fátima, já retirei a religião da prateleira da "Ficção-Científica" e coloquei-a ali na prateleira a dividir a "História" da "Auto-ajuda".
Ou seja, se os ensinamentos, a fé, servir para que alguém arranje forças para andar por cá, para se curar, para ser uma melhor pessoa... que assim seja. Existem coisas piores.
Sem conflitos de maior.
Concordo plenamente!!
ResponderEliminarTenho de ver esse filme, sou muito curiosa no que toca à censura de antigamente.
ResponderEliminarTenho que ver... deixas-me muito curiosa.
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